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‘Sonho com a Presidência’, diz brasileiro pioneiro no MIT, que foi bolsista do Prouni Primeiro brasileiro negro aprovado em MBA do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Wellington Vitorino foi vendedor de picolés na infância e teve que morar numa escola para pavimentar seu caminho de sucesso.

O engarrafamento na Ponte Rio-Niterói é um marco no cotidiano dos moradores da região metropolitana do Rio de Janeiro. Não à toa, virou inspiração musical nas mãos de Seu Jorge: “Morando em São Gonçalo, você sabe como é: hoje à tarde a ponte engarrafou, e eu fiquei a pé”, dizem os versos de São Gonça. De forma menos poética, o trânsito na via ameaçou o futuro de Wellington Trindade Vitorino, de 26 anos, primeiro brasileiro negro aprovado para MBA do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

Em 2012, ele tinha acabado de iniciar o terceiro ano do ensino médio na Escola Parque, um prestigiado colégio particular na Gávea, Zona Sul do Rio, graças a uma bolsa de estudos. Assim como o eu lírico de Seu Jorge, Wellington morava em São Gonçalo e acordava às 4h da manhã para conseguir chegar à aula às 7h. Em turno integral, ele só voltava para casa por volta das 20h.

Sobrava pouco tempo para estudar, em um cenário de defasagem com relação aos colegas, pela fragilidade de sua formação anterior no ensino público. O desempenho no primeiro bimestre foi preocupante, com notas vermelhas em seis disciplinas. A situação comoveu uma professora do colégio, que trouxe uma solução inesperada.

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